Novidade. Time pode mudar de nome e não disputará mais o Estadual nem a Liga Brasileira, por serem competições amadoras
Para o Joinville Gladiators, 2013 virá com mudança. Este ano, a equipe
atuará de forma diferente, fará parte da Liga Profissional de Futebol
Americano, que conta com investidores norte-americanos e brasileiros e
terá seis times das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba,
Cuiabá, Belo Horizonte e, a única não-capital, Joinville.
Segundo o vice-presidente do Gladiators, André Fernandes, as novidades
não param por aí. Todos os jogos serão realizados na capital paulista e
uma estrutura com grama sintética está sendo montada no Parque Villa
Lobos para receber as partidas, que serão exibidas pelo canal fechado
Fox Sports, numa temporada de quatro meses, marcada para começar em
abril.
Todos os custos, das viagens dos jogadores, uniformes e estrutura serão
bancados pela Liga. Além disso, os atletas serão remunerados para jogar e
treinarão quatro vezes por semana. O time receberá o reforço de mais
oito jogadores e um técnico norte-americanos. Inclusive, Jason Tate, que
jogou pela equipe em 2011, deve retornar. Fernandes ainda tem dúvidas
se o atual nome será mantido. “Joinville estará no nome, mas não sabemos
se continuaremos com Gladiators, ainda estamos conversando com a Liga”,
afirma. Ele explica que essa alteração tem o intuito de regionalizar a
equipe, atraindo jogadores de outras cidades, como Jaraguá e Corupá.
Segundo o dirigente, serão dois meses e meio de treinamento antes do
início da competição. “O Gladiators não parou de treinar, mas os
trabalhos específicos para a liga iniciam em 24 ou 25 de janeiro”, diz.
Antes disso, representantes da liga vêm a Joinville para a escolha dos
jogadores e avaliação do local de treinamento. “A base do Galadiators
será mantida, com os melhores atletas, e contaremos com os oito
americanos”, comenta. “Provavelmente os treinos continuarão sendo no CT
do Irineu (no bairro Jardim Paraíso), onde já estamos há algum tempo.
Mudaremos se for uma exigência deles”, acrescenta.
Interesse de nova liga é de incentivar modalidade no Brasil
Dos oito diretores da Liga, cinco são dos Estados Unidos. “Estão nos
ensinando a profissionalizar o esporte”, ressalta. Para Fernandes, esta é
uma vitória para Joinville. “Batalhamos muito por isso” salienta. Ele
conta que Joinville entrou no projeto quando ainda estava em fase
embrionária. Ele conseguiu contato com americanos dirigentes do
Corinthians e expôs as ideias da formação da Liga.“Nos aceitaram muito
bem”, completa.
“Não posso dizer quem são os patrocinadores, mas adianto que são de
peso”, comenta. Sites de celebridades especulam o nome do lutador
Anderson Silva como um dos investidores do projeto. Para os próximos
anos, de acordo com Fernandes, a intenção é aumentar o número de equipes
participantes “Oito, dez, 12, 14, até 16. Já existe um mapeamento das
cidades”, lembra. Como farão parte da Liga Profissional, o Joinville não
disputará mais o Campeonato Catarinense nem a LBFA (Liga Brasileira de
Futebol Americano), por serem competições amadoras.
“A Liga e seus patrocinadores têm interesse no incentivo ao esporte no
país” afirma. De acordo com o gestor, a liga comprou os direitos da
Seleção Brasileira de Futebol Americano por sete anos, renováveis por
mais sete. Cada cidade, onde há um time representante, deverá organizar
uma escolhinha da modalidade para atender a cem crianças. “Para este
ano, o objetivo é ensinar a 600 crianças”, destaca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário